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Uma breve arqueologia do livro e o meu alumbramento, por José Carlos Peliano

            Olhava o beija-flor pairando sobre uma flor vermelha, amanhecida, desabrochada, enquanto ele levava o bico entre suas pétalas para sugar energia, sabor e beleza e transformar a vida de repouso em voo. Lembrei-me de um pequeno verso meu: “O beija-flor não morre, vira flor; a flor não morre, vira beija-flor”. Onde ficou copiado, gravado ou escrito este instante fugaz além de meus olhos?

            Onde do mesmo jeito estão outros momentos, emoções, fatos, lembranças como esta se não inscritos em repouso ou voando na memória. Despertos ou adormecidos muitos deles nos novelos das linhas que costuram as recordações. Não se tratam de fato de gravações de material para “livros” em potencial, inéditos, ainda não publicados?

            Disse Borges[1]: “De los diversos instrumentos del hombre, el más asombroso es, sin duda, el libro. Los demás son extensiones de su cuerpo. El microscopio, el telescopio, son extensiones de su vista; el teléfono es extensión de la voz; luego tenemos el arado y la espada, extensiones de su brazo. Pero el libro es otra cosa: el libro es una extensión de la memoria y de la imaginación”.

            Antes dele, no entanto, Karl Marx[2] já havia mostrado que as ferramentas e instrumentos usados na agricultura primitiva e mais tarde nas fábricas iniciais eram criações humanas, produtos do trabalho, e se tratavam de extensões do corpo, especialmente braços e pernas, na execução das tarefas respectivas. Em outras palavras, o trabalho manual ou intelectual cria e recria a si mesmos e as suas próprias condições objetivas de manifestação[3].

            Memória e imaginação por certo muitas vezes se confundem no trabalho ou no lazer quando a lembrança de algo ou alguém, passa pela mente e muda a sensação do presente de lugar e tempo. Logo, as duas dimensões estão mescladas de uma forma ou outra, espontânea ou deliberadamente. Delibera a mente, então, como trazer de volta a lembrança para poder recuperá-la em cheio ou aos poucos em camadas à medida e precisão de alguém.

            Eduardo Galeano em algum dos escritos seus que me vem à lembrança adenda que a memória guardará o que valer a pena. Ela sabe de cada um mais que ele, além de não perder o que merece ser salvo. Logo, se se quer ou não, me atrevo a completar que a memória é um conjunto de recordações que se transfiguram em potenciais histórias não reveladas, um livro escondido pronto para ir ao prelo a qualquer momento se for do interesse da pessoa, escritor eventual ou em potencial.

            Segundo essa interpretação, portanto, cada e todo livro é oferecido e trazido pela memória aos becos e ruelas da recordação e/ou da imaginação povoadas pela vida afora. Se vai ser levado ao público ou não depende de cada um. Seguindo adiante, vive-se dessa forma numa monumental biblioteca universal onde é guardada a memória expressa ou não de toda a existência da vida humana e do meio ambiente.

             Uma arqueologia desse livro incomensurável vem sendo produzida ao longo da história humana, a conhecida, aquela até agora comprovada e aceita, e a desconhecida, a que ainda não se pode atestar sua veracidade ou a que se suspeita ter havido ou haver, mas sem que se tenha elementos concretos para trazê-la à verificação da ciência, ou ainda aquela que se desconhece totalmente por não ter apresentado ainda qualquer sinal de manifestação presumível.

            Memória e imaginação, portanto, se revezam na construção e reconstrução de histórias reais ou fictícias a depender dos autores seja na ficção ou na não ficção. Assim, segue a humanidade entre as dimensões do possível e do provável às vezes perto outras distante da certeza. Por isso se valem os cientistas das hipóteses de trabalho, os religiosos da fé inquestionável e os demais entre uma versão e outra da realidade ou nenhuma.

            Uma dessas versões afirmava, por exemplo, que o Brasil teria sido descoberto por Pedro Álvares Cabral em 1500 vindo de Portugal. Factualmente estranho uma vez que aqui em Pindorama os indígenas já a habitavam, o povo originário espalhado no território por vários grupos. Eles foram de fato e de direito os descobridores do país até prova em contrário. Por outro lado, há sinais, signos e desenhos obtidos em rochas, monólitos, paredes de cavernas de que provavelmente também os fenícios e outros povos já haviam pelo menos passado por aqui centenas de milhares de anos atrás.

              Sob essa concepção pessoal, o livro da humanidade vem sendo escrito e reescrito, questionado, ajustado e aprimorado no próprio movimento da história e da vida. Somos todos autores e escritores dessa epopeia oral, escrita ou não divulgada, compartilhada ou não, factual, imaginada ou mesclada. Assim como segue também conosco as variações, transformações e interpretações do meio ambiente vividas, experimentadas ou sentidas onde animais, plantas, minerais, solos e continentes se adaptam e sobrevivem.

            Do mesmo modo os demais livros de ficção ou não vão sendo escritos e publicados exaltando histórias vindas da imaginação, da memória, da pesquisa (técnica ou científica) ou da interpretação dos autores. As bibliotecas públicas, particulares e individuais assim como as livrarias físicas ou virtuais, bancas de jornais e grandes mercados disponibilizam esses livros para os leitores interessados.

            E os livros não são apenas os que vieram escritos nas paredes das cavernas, ou nos papiros ou em materiais de seda da China antiga[4], antes do advento da imprensa, eles ainda insistem em existir nas histórias contadas pelas gerações mais velhas, especialmente dos interiores menos povoados. A oralidade é a forma que prevaleceu por muitos séculos nos clãs primitivos e que ainda se estende por muitos grotões e vilarejos. É comum encontrar gente que ainda reproduz e conta as histórias trazidas de “nossos avós”.

            Enquanto a história da humanidade vai sendo descrita mundo afora por memorialistas, pesquisadores, historiadores, antropólogos, biólogos, oradores e demais cientistas e escritores, o livro ocupa seu lugar como sentinela e arauto concretos da evolução humana nas várias etapas históricas assinaladas. A magia, a atração e o magnetismo do livro estão na sua capacidade de revelar ao leitor, entre outras visões, descobertas, revelações, fatos, ilusões, versões e utopias. Quer queira, quer não, o livro traz em si o interesse, a fonte e muitas vezes o alumbramento pela narrativa que dispõe a mostrar.

            A imaginação ajuda sobremaneira não apenas as hipóteses científicas quanto o mundo mágico do romance de ficção, muito embora “no meio científico, a imaginação é conhecida como especulação e tratada com certa desconfiança”[5]. Foi usando os métodos científicos e especialmente sua imaginação que Sheldrake revelou a importância da função biológica dos fungos vida agora. Para ele, o livro da humanidade fica sem raízes se dele não constar com destaque os fungos, pois eles estão por toda parte, dentro de nós e ao redor. Segundo ele, “os fungos estão mudando a forma como a vida acontece, como têm feito há mais de 1 bilhão de anos”[6].

            Na realidade, uma arqueologia do livro contempla inúmeras abordagens, descrições e observações uma vez que dele faz parte o mundo microscópico, o macroscópico, o intangível, o percebido pelos sentidos e o que mais couber desde que seja fundamental para dar conta da história dos seres vivos e de suas relações com as demais formas de energia animada e inanimada no planeta Terra.

            Essa arqueologia encontra certo paralelo inicialmente com a ideia do grão-vizir da Pérsia, Abdul Kassem Ismael no final do século X. De acordo ainda com Galeano[7], “na história da humanidade inteira, houve um e só um refúgio de livros seguro e à prova de guerras e incêndios”[8], a conhecida biblioteca andante. Abdul levava sua biblioteca de 117.000 livros consigo com a ajuda de 400 camelos numa caravana de 2 quilômetros de comprimento.

            Em outro extremo, os arquivos guardados nas nuvens da Internet ampliam infinitamente as informações sobre a arqueologia do livro enquanto acervo dos registros conhecidos, revelados e inscritos na imensa biblioteca virtual do mundo moderno em constante e progressiva expansão.

            O meu despertar alumbrado para o livro, suas imagens e histórias, e parte de sua arqueologia, assim como para muitas crianças da minha época de menino, começou com as revistas infantis, os então chamados gibis, e os álbuns de figurinhas. Com eles o gosto pela novidade, pelo diferente, pelo vasto mundo da fantasia que se me revelou, levou-me a querer ler e saber sempre mais. Cheguei a me ver desenhista também por conta delas ao copiar em tamanhos maiores as figurinhas que mais me agradavam nos álbuns, em especial uma, a do Bambi numa das histórias de Walt Disney, pulando uma cerca no campo. Emblemática era esta figurinha, certamente minha imaginação procurando saltar sobre a cerca dos limites que o dia-a-dia então já me empunha.

            Desse pulo figurativo, literalmente, para chegar de calça curta e cabelo à Príncipe Danilo ao grande salto para o mundo enigmático e encantador do livro enquanto tal não demorou muito a acontecer. Ocorreu assim “de repente, não mais que de repente”[9] através de uma espécie da revelada “sincronicidade” proposta por Karl Jung[10].

            Meu tio, que era contador chefe da Editora Civilização Brasileira nos anos sessenta, soube por meu pai de meu interesse por leitura de revistas infantis e da mania de desenhar figurinhas. Foi então que me deu de presente em maio de 1956 a coleção completa das aventuras de Sherlock Holmes e o livro Robinson Crusoe de Daniel Dafoe. Os limites de minha imaginação se expandiram ao ser-me revelado um universo mais amplo de possibilidades de histórias, conhecimento e relações com a memória, os mundos animados e inanimados, os outros e eu próprio.  A literatura me abriu desde então outras portas para a imaginação, criatividade, relatividade e revelação.

            O jornal Correio da Manhã que chegava diariamente à minha casa nessa época me apresentou seu caderno de cultura onde pude conhecer de perto a poesia, o conto e trechos de romances. Eram publicados sempre textos escolhidos, coisa que infelizmente caiu em desuso nos grandes jornais com raras e honrosas exceções. Meus olhos se depararam pelas primeiras vezes com textos e referências, entre outros, de Manoel Bandeira, Vinícius de Moraes, Cecília Meireles, Thiago de Mello, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Rubem Braga, Jorge Amado e Paulo Mendes Campos.

            Meu interesse de menino pela literatura cresceu ao meu lado na adolescência e daí não mais me largou a cabeça e as mãos. No ensino fundamental II, antes secundário, seguia no grupo dos melhores alunos de português, privilégio esse que se estendeu ao ensino médio, antes científico. A primeira surpresa, que se tornou a coroação de meu alumbramento, foi quando ganhei o prêmio de literatura no ensino fundamental com um conto rural, patrocinado por uma editora da cidade. A recompensa, no entanto, veio no vestibular em Economia feito na Universidade Federal de Juiz de Fora ao passar em 1o lugar tendo obtido na oportunidade a maior nota na prova de português. A literatura, portanto, foi a vencedora, eu apenas acompanhei seus passos, saber e ensinamentos luminosos com o meu alumbramento.

            O lugar que passou a me atrair desde então e continua invariavelmente até hoje é a livraria, não importando seja ela pequena, localizada onde for, com poucos livros ou não e bem organizados ou atulhados. É como procurar adentrar um espaço mágico de um país e seus portais de maravilhas[11] e entre mistérios, segredos e achados encontrar uma agulha luminosa no palheiro. Quase sempre acabo por encontrar algum livro interessante ou inusitado ou provocativo. Como fosse eu um desbravador de um novo continente. Meu orçamento costuma reclamar dos investimentos que de quando em vez faço para ampliar meu acervo já em vias de transbordamento de prateleiras e ajuntamentos. Na minha biblioteca pessoal já sobra somente espaços verticais para o empilhamento de exemplares.

            A fascinação pelo livro vem de menino não só por ser uma espécie de caixa de mágicas, de onde viagens aos sonhos e descobertas podem surgir e quase sempre acontecem, mas também por sua própria manufatura quando sobressai o formato, o desenho da capa, o cheiro, ah! o cheiro de papel recém impresso, quando o sentimos ao prender o nariz entre as páginas, a espessura das folhas, a formatação, enfim o mapa da mina entre as mãos e os olhos.

            E sua enorme vantagem é que se pode levar o livro para qualquer lugar sem ser necessário carregar a bateria para continuar sempre pronto a revelar o enredo de suas páginas. Um artefato que não quebra ao eventualmente cair no chão, não arranha, não emperra, não precisa ser reconfigurado, nem fica desatualizado porque sua versão original está ali do mesmo jeito desde que foi publicado. E pode ser ornado e brindado com dedicatória.

            Torna-se o livro assim um objeto de valor inestimável para quem o detém, como, por exemplo, o meu exemplar de Imagens do Inconsciente, de Nise da Silveira, Editorial Alhambra, Rio de Janeiro, 1982, onde traz em si um dos maiores e melhores presentes que ganhei algum dia em minha vida, a amizade sem tamanho da autora, expressa com afeição em sua dedicatória no exemplar: “Ao querido amigo Peliano, sempre bem perto do coração”, Nise, 13 de janeiro de 1983.

Outros livros de quilate não menos valioso eu os tenho com assinaturas de Thiago de Mello, Fernando Mendes Vianna, José Saramago, Benjamin Coriat e Sidarta Ribeiro. Menções especiais ficam para os dois primeiros poetas que deixaram comigo de recordação pela amizade exemplares de relíquias pessoais escritas à mão. Do primeiro, sua versão para o português do livro de poemas do poeta peruano Cesar Vallejo[12], além de seu expressivo prefácio em meu último livro de poemas, Vadândora[13], onde escreve estar orgulhoso de ser meu amigo pelo meu labor poético; do segundo, o rascunho de trabalho de seu livro de poemas Embarcado em Seco.

            A última menção cabe a Benjamin Coriat, economista francês, em prefácio de meu livro Acumulação de Trabalho e Mobilidade do Capital[14]onde expressa sua satisfação em perceber a “qualidade de meu trabalho ao chegar a resultados não previsíveis, contra intuitivos”.

            O alumbramento deriva dos adjetivos potenciais proporcionados pelo livro em suas mais diversas dimensões. Leva conhecimento do mais simples ao mais complexo; desvenda mistérios e segredos da natureza e da vida; emula mais leitura e pesquisa sobre temais relevantes; dá asas mais largas à imaginação ao recriar universos mágicos, imprecisos, possíveis e impossíveis; acompanha os leitores como amigos inseparáveis; oral ou escrito marca sua presença em qualquer situação, tempo e lugar; aprisiona a imaginação quando o tema é de extremo interesse, gosto e utilidade; expande a busca pela leitura cada vez mais; prolifera autores nas mais diversas áreas da ciência e da arte; contribui majestosamente para dar transparência ao visível e invisível, conhecido e não conhecido. As qualidades não se esgotam!

            Existe ainda uma qualidade particular e excepcional do livro, misteriosa, instigante e transformadora, que merece ser destacada e que chega a ultrapassar a simples e formal comunicação entre o autor e o leitor através da leitura. Trata-se da sensação do leitor ao encontrar no livro uma forte impressão de que poderia ter sido ele mesmo quem escreveu tal a proximidade do que leu com suas próprias ideias e pensamentos.

            Essa qualidade é misteriosa porque não pode ser explicada tão facilmente mesmo se a situação descrita pelo autor se assemelhe àquela vivenciada pelo leitor. Ela é instigante já que gera interrogações que o leitor haverá de tentar entender posteriormente de forma mais precisa. Por fim, ela é transformadora uma vez que aponta para a possibilidade de existir pelo ar uma faixa de onda por onde as energias sutis de todos se cruzam e de alguma forma se comunicam até mesmo serem algumas delas captadas pelos autores na elaboração de seus livros.

            Por essas e por outras qualidades e potencialidades do livro que há os que as exaltam e os que as condenam. Os primeiros querem expandir horizontes, enquanto os segundos procuram proibir livros ou queimar bibliotecas. Esses por condenar o futuro a um presente sem amanhã e sem cor por considerarem subversivas em geral as mensagens dos livros, aqueles por esperar ansiosos para viver amanhãs brilhantes e criativos por cultuarem os livros como agentes de transformação. Esse o poder do livro que traz ideias, conhecimentos e indagações que levam à grandeza e à evolução histórica da humanidade.

            Como disse Paulo Freire certa vez[15] que para o processo de aprendizado de ler e escrever “não basta saber que Eva viu a uva. É preciso compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva e quem lucra com esse trabalho”. É por isso que o livro é revolucionário no sentido de mostrar a todos o que está por trás das aparências consideradas “normais” ou “naturais”.

            Pois, normal e natural é quando todos possam ter a mesma informação, educação e conhecimento e saibam bem suas posições no trabalho, na vida e no mundo e diante disso poderem ter condições objetivas de lutarem para melhorar e mudar as manifestações e posturas mistificadoras, enganosas, discriminadoras, preconceituosas e opressoras da realidade política, cultural, econômica e social.


[1] El libro em Jorge Luís Borges, Borges Oral.  Alianza Editorial, 1998.

[2] O Capital, Karl Marx, volume I, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1975.

[3] Acumulação de trabalho e mobilidade do capital, José Carlos Peliano, Editora UnB, Brasília, 1990: “o trabalho humano implica, originalmente, uma interação orgânica com a terra, meio e objeto de trabalho, e com a comunidade de trabalho, enquanto membros de um único corpo social natural que se produz e se reproduz continuamente a fim de conservar e aprimorar sua existência” (idem, p. 19).

[4] Em 1455 foi impresso o primeiro exemplar de livro na Europa com tipografia móvel por Johannes Gutemberg, muito embora os chineses já imprimissem livros a cerca de dois séculos anteriores, em Eduardo Galeano, Os Filhos dos Dias, L&PM Editores, Porto Alegre, 2017, p. 71.

[5] Merlin Sheldrake, A Trama da Vida, como os fungos constroem o mundo. UBU Editora, São Paulo, 2021.

[6] Idem, p. 11.

[7] Os Filhos dos Dias, op. cit.

[8] Idem, p. 17.

[9] Verso do Soneto da Separação, Vinícius de Moraes.

[10] Memórias, sonhos e reflexões, C. G. Jung, Editora Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1993.

[11] Tal qual Lewis Carroll em Alice no País das Maravilhas, Cosac Naify, São Paulo, 2009 e mais recente suas variações em Adriana Peliano, Alice em 7 Chaves, A Mascote, Belo Horizonte, 2021.

[12] Publicado em 1984, Poesia Completa, tradução de Thiago de Mello, Rio Arte Editora, Rio de Janeiro.

[13] Editora Patuá, São Paulo, 2020.

[14] Op. cit.

[15] Apresentação no Simpósio Internacional para a Alfabetização no Irã em 1975.

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