Clube dos Escritores 50+ José Carlos Peliano Rio - Imagem gerada por IA

Um rio sem margem*, poema de José Carlos Peliano

Como um rio sem margem vai a vida

dos úteros sai em águas correntes

segue em cada um vária, escolhida

atrás de calmarias permanentes

Nem coração ou mente dá guarida

turbulências ocorrem entrementes

afinal é assim desde a partida

dia a dia cenários diferentes

Estar bem e sorrir é o que se quer

sofrer e perder nunca nem pensar

mas o rio vem com o que vier

perda e ganho na vida a variar

bate o coração bem quando puder

resta a todos então ir navegar

*O título é a propósito de um romance em antecipação

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