Freud assinalou os atos falhos: lapsos cometidos inadvertidamente devido a uma interferência inconsciente que assinala uma incongruência com o modo habitual de
Continuar lendoA velhice como ela é
Cara Sylvia Faz dias que estou me sentindo desanimada. Apesar da minha idade, normalmente sou uma pessoa cheia de energia, com muitas
Continuar lendoSessão da tarde*,
por Sylvia Loeb
Deveria estar em casa fazendo algo de útil, ir ao supermercado ou ao tintureiro, ou levar os sapatos para consertar. Depois buscar
Continuar lendoMigalhas de réquiem
para uma santa semana,
por Eder Quintão
Fé tem de letras duas Mas sempre são suas Exigências de submissão Tem cinco letras a razão Mas se indefesa na porfia Não sobrevive um
Continuar lendoDesejos de voz, por Eliane Accioly
Era uma vez uma Voz lilás: a flor e a cor Marca apenas audível impressão digital, invisíveis dedos roçando os contornos de
Continuar lendoPaterson, por Bettina Lenci
R.M. Rilke escreve a um jovem poeta do século XXI Paterson , você é um poeta e pode ignorar, disfarçar, mas sofre
Continuar lendoGênesis
Sou todo começo, Mais o meio e fim E jamais concebo Corpo feito sem mim Mas crédito recebo Pelo que inventei Porém nunca sei Aquilo
Continuar lendoDado queria voar, por Roselisa Pereira
Dado era um menino muito engraçado, cujo nome era Eduardo e todos o achavam muito danado. Seu cabelo era encaracolado e de um
Continuar lendoMistérios de acalentar minha mãe Mariinha
Publicado por Rubens Jardim, na 76ª POSTAGEM DA SÉRIE AS MULHERES POETAS, junho de 2016 (aqui) _ Senhora dona Sancha coberta de ouro
Continuar lendoCanto chão, por Eder Quintão
Tenho pés bem no chão E tento até sorrir Do ruído sem par De riacho e mar Porém só em vão. Sem murmúrios ouvir: Surdo
Continuar lendoCrônica Policial,
por Sylvia Loeb
Pedro Pedreira foi apedrejado. Depredado. Morto. Enterrado. Ângelo Alves amasiou com a amante do amigo do peito. Morreu. Ivan Valente foi alvejado. Vomitou.
Continuar lendoO Livro dos Sentimentos VI, por Luiz Sampaio
Quando a infância no quintal encantou-se a balançar para sempre no balanço amarelo (que era só meu) um sol longínquo seguiu a brilhar só para
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