Meus tremores são movimentos musculares involuntários, rítmicos, que envolvem meu corpo inteiro, até mesmo a cabeça. Na primeira vez que isto aconteceu eu tinha 8 anos.
Continuar lendoMeu entusiasmo,
por Sylvia Loeb
Nasci entusiasmada, em estado de arrebatamento, de exaltação, de paixão. Assim minha mãe me conta. Mamava com alegria tão intensa que vomitava em seguida. Meu
Continuar lendoVocês não acreditam,
por Eliane Accioly
Um jabuti havia na casa da tia Zica, irmã da vovó Sinhá, casada com o querido tio Langleberto Pinheiro Soares, nosso amoroso general, que falava
Continuar lendoAméricas,
por Bettina Lenci
Voltei de Portugal apaixonada pelos intrépidos navegantes portugueses que zarparam do pontão de Lisboa cuja última imagem de terra firme era a Torre de Belém.
Continuar lendoLaços eternos,
por Esther Proença Soares
Quando o Professor Olavo entrou na sala, os alunos do fundão explodiram em uma salva de palmas. Fim de ano, último dia de aula, o
Continuar lendoMinhas mentiras,
por Sylvia Loeb
Sempre menti, desde sempre, desde que comecei a falar. Nem sabia que era mentira o que eu dizia, depois descobri, pois me falavam, você é
Continuar lendoMeu fígado,
por Sylvia Loeb
Sou um órgão imenso, peso quase um quilo e meio, ocupo um lugar razoável dentro do corpo, bem ao lado do estômago. Sou uma usina
Continuar lendoVontade,
por Paulo Akira
Hoje acordei pensando em Deus.Normalmente eu praguejo a Deus, embora ateu.Hoje, não, calmamente pensei em Deus.Sem orações, sem desejos, sem lamúrias.Não que tenha algo especial
Continuar lendoDestino de ateu,
por Eder Quintão
Sempre foi ele convicto ateu
Isso pregando enquanto viveu
Para agonia da mãe que o pariu
E como tal, desse mundo partiu.
Meus cotovelos,
por Sylvia Loeb
Pra que me serve o cotovelo? Além de me servir de apoio no beiral da janela para ver o movimento da rua, além de permitir
Continuar lendoAmores, abusados e desabusados, por Liliana Wahba
Há tantos amores, amantes e amados, modos diferentes de amar e, talvez como as cores de branco nos inuit – o
Continuar lendoMeu irmão gêmeo,
por Sylvia Loeb
Meus dias estão contados, no dia 31 de dezembro de 2018, às 24h, dou meu último suspiro. Estou cansado, devo confessar, é
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