Faz-se poesia | Com ou sem | Ritmo e rima | Ou cadência | E sem poupar | Quantas linhas | E quão longas | Mas se anima | E é de amor | Bom humor […]
Continuar lendoLuciano de Castro às voltas com o cavalo que tinha medo do mar
No porão, entre sacos de mantimentos e caixas de azeite, dormitavam homens pretos, vacas, porcos, galinhas e um puríssimo-sangue lusitano, belo, triste e finalmente dócil […]
Continuar lendoEder Quintão em cultura a conta-gotas ou aforismos para tempos estranhos
Cultura é arma utilíssima para humilhar o outro. Cultura é… […]
Continuar lendo#sextadepoesia
Lourdes Gutierres, a liberdade
e o senhor das certezas
Por tempo sem fim/sem nada de meu/segui seu rumo/desnuda de mim/
em véus de nenhum eu […]
Velho, de Luiz Aun, nosso autor convidado
Vou rir de coisas que não lembro mais… mas vou rir, porque quando ficar mais velho pretendo rir de tudo. Velho que ri, é menos velho, é mais querido sem parecer bobo […]
Continuar lendoao diabo a democracia!
poema bem-humorado de Eder Quintão
Pois tudo se faz em votação/
Direta pelo voto da população/
E para habilitar-se ao paraíso/
Exclui-se obrigação de batismo/
Nem se demanda tenha juízo/
Mas bom humor é obrigação […]
Lachrimae,
poema musicado de Leo Forte
O sexo sem estímulo, desejo, murcho.
Nos ouvidos o som do lamento, lamento, lamento…
nada. […]
ÚLTIMO ANÚNCIO,
por Lourdes Gutierres
Perguntou-me
numa noite escura como estampar no rosto anúncio de novo poema. Queria encobrir cicatrizes com molde da alegria. […]
A QUARESMEIRA,
de Luciano de Castro
No pragmatismo da urbe, não cabe ter dó de planta, sentimentalismo banal
Na sociedade moderna, mobilidade é tudo e uma placa de trânsito é fundamental […]
Os ossos,
por Luciano de Castro
Osso de latifundiário, osso de posseiro, osso de beata, osso de meretriz
Tudo vira a mesma matéria: dura, inerte, calcárea
Tudo vira o mesmo despojo
Terra e Tear,
por Eliane Accioly
Reunidas no tear/mulheres tecem/
fios e ciclos/
de um tempo lunar