Recolhia miudezas, perambulando pelas ruas com um carrinho de supermercado pintado de rosa e o rádio de pilha encontrado em sucata. Ir a depósitos de
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Recolhia miudezas, perambulando pelas ruas com um carrinho de supermercado pintado de rosa e o rádio de pilha encontrado em sucata. Ir a depósitos de
Continuar lendoUm dia uma flecha a atingiu
E uma dor escura a inundou
E o mundo de repente ficou cinza
Continuar lendoConheci águas profusas
Com olhos embaçados e visão turva
Justo na hora em que me afogava
Reconhecia agora
Continuar lendoDistantes …. A atração sempre existiu. Ficou cada dia mais distante, mas nunca deixou de existir. Mudou de andar, não era prioritária, não se necessitavam
Continuar lendoDe repente, quando chegou ao lugar pré-determinado, no dia exatamente certo, na hora exata, Deus percebeu que havia se esquecido de todo o material necessário
Continuar lendoReflito ouvindo “The Call for Love (285hz)” Atendo ao chamado da noite E caminho por uma densa floresta No escuro da incerteza Encontro minhas sombras
Continuar lendoEstava onde deveria estar? Ou era apenas uma singularidade inofensiva onde estava ou onde deveria estar. Não sabia distinguir uma coisa da outra. Chovia. O
Continuar lendoPerguntaram-me um dia
Afinal, o que é poesia?
É música de palavras
Sempre foi ele convicto ateu
Isso pregando enquanto viveu
Para agonia da mãe que o pariu
E como tal, desse mundo partiu.
Fé tem de letras duas Mas sempre são suas Exigências de submissão Tem cinco letras a razão Mas se indefesa na porfia Não sobrevive um
Continuar lendoEra uma vez uma Voz lilás: a flor e a cor Marca apenas audível impressão digital, invisíveis dedos roçando os contornos de
Continuar lendoPublicado por Rubens Jardim, na 76ª POSTAGEM DA SÉRIE AS MULHERES POETAS, junho de 2016 (aqui) _ Senhora dona Sancha coberta de ouro
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