Os Odingás eram o casal mais velho da tribo. Na verdade, ninguém nunca, nem nas tribos vizinhas, tinha ouvido falar de gente tão velha! Eram tão velhos que as pessoas não sabiam mais quando tinham nascido, só eles lembravam de si mesmos! Nunca tiveram filhos. No início, ficaram muito tristes. Os Odingás amavam as crianças tanto quanto amavam ser adultos para poder cuidar das crianças.
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Vó,
por Bettina Lenci
-“Vó, cuidado, tem um degrau ali”! – “Vó, deixa que eu carrego”! -“Vó, eu te acordo quando for a hora”! -“Vó, deixa que eu pego
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A&A, por Paulo Akira
– Há quantos anos nos conhecemos?
– Vixe! Não sei.
– Pensa…
– Desde 1972… faz 45 anos.
– Já testemunhou dois casamentos meus e muitas outras coisas.
– Fui eu quem armou um deles.
Telhado de vidro,
por Bettina Lenci
Ultimamente venho me perguntando se perdi minha fértil imaginação, pois não consigo mais “ver” nada que me chame a atenção para escrever. Enquanto pensava sobre
Continuar lendoUma gota de chuva,
por Liliana Wahba
A frente da grande janela de vidro uma folha se destaca, nela escorregam as gotas de chuva, Desliza uma de cada vez, no sulco da
Continuar lendoEm construção,
por Sylvia Loeb
A estrutura é complexa. Desde a origem, a presença de dois centros de força. Um no topo, abrigado dentro de um cilindro com paredes reforçadas, por proteção.
Continuar lendoRendas,
por Bettina Lenci
Rendas são como memórias enredadas que já não uso mais. Não as esqueci, tampouco quero lembrá-las. Entristecem! Belas, boas, feias ou más. Todas cansam! Misturam-se,
Continuar lendoEnquanto eu puder voar,
por Clemari Marques
…voar…
Enquanto eu puder voar
Posso fugir dos tropeços de andar aqui na terra
Noite feliz,
Férias felizes, por Bettina Lenci
Férias. Uma imagem de felicidade que vai se defasando à medida que entramos na faculdade. Fica gravada como tendo sido uma época feliz, depois
Continuar lendoPoema ao nada,
por Eder Quintão
Sem palavras a poesiaPlena de sílabas vaziasE concreta imperfeiçãoDe abstrata imaginaçãoInsiste mesmo em vão Em passado inexistenteNa busca de invocação Que assim tão ausenteAté carente de emoçãoNuma
Continuar lendoO olho e ela,
por Sylvia Loeb
Sentou-se no último banco livre do metrô. Grávida de oito meses, não precisaria ceder seu lugar a nenhuma idosa. Suspirou algumas vezes, estava cansada, a
Continuar lendoParalelas, 2ª parte,
por Leo Forte
Clique no player para ouvir a música. 28 de março de 1994. Neste dia, dr. Joaquim de Oliveira, 44 anos, reconhecido como jovem gênio financeiro,
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