A mãe, uma cadela de pelagem espessa e brilhante preta, com manchas amarelas da raça. Herdou do progenitor o tamanho, pouco usual em fêmeas, e,
Continuar lendoModo Alfa,
por Carlos de Castro
Corre o segundo tempo da noite. É, aquele período após o intervalo para atendimento hidráulico do corpo. Nenhuma surpresa durante o percurso no escuro de
Continuar lendoMatemática sem arrependimento,
por Eder Quintão
Como perceberão os incautos leitores, essa crônica não foi gerada por curiosidade científica como sua leitura poderia levá-los inicialmente a imaginar, mas tão somente pela
Continuar lendoAlguns minutos de vida real,
por Sandra Silvério
Ela sempre tira bife. Lindaura chegou a mexer os lábios para reclamar. Paciência. A outra manicure fazia pior. Era só ficar sozinha um minuto e
Continuar lendoO menino e o medo,
por Eliane Accioly
Um mosquito entra em casa
um avião invade o quarto
um helicóptero pousa no peito
Fruta de outono,
por Paulo Akira
Após o almoço eu puxei as pontas da bainha do avental, trouxe-as para a cintura e, dando nós nas laterais, formei uma espécie de saco
Continuar lendoRumo a Santiago,
Carlos de Castro
Um belo caminho, não? Daqui de meu ponto de vista é sempre uma beleza. Até nos dias chuvosos a visão desse vale parece que acalma,
Continuar lendoA chaminé,
por Lourdes Gutierres
E saímos por São Paulo ao encontro de espaços recolhidos do olhar raso. Chegamos ao Quartel da Rota, no bairro da Luz, fortaleza de vasta
Continuar lendoA tinta do dedão,
por Betina Lenci
“Ao modelar um novo mundo, ela (a letra) deixa sua marca em todos os lugares. Ela luta com a própria substância que metamorfoseia e com
Continuar lendoProteções esperadas,
por Liliana Wahba
Após um ano de intenso trabalho e de preocupações do cotidiano, estava no aguardo das sonhadas férias a usufruir em locais diferentes dos habituais. Dizer,
Continuar lendoDe viver e morrer,
por Eliane Accioly
Resta aos mortos depender dos vivos, para viver.
Eles chegam de quando em quando, inesperados,
A terra que nos acolhe,
por Sylvia Loeb
Ela está aqui, clarinha, pequeninha, palpitante, ameaçada pela minha presença. Não me mexo, não quero assustá-la. Não temos ideia do nosso tamanho diante dos pequenos.
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