Clube dos Escritores 50+Leo Forte istórias de detetives

As melhores histórias de detetives,
por Leo Forte

…esse tipo de história nasce nos Estados Unidos, pouco depois da Primeira Grande Guerra, quando revistas pulp, como eram chamadas as publicações baratas e sensacionalistas, impressas em papel amarelado, começaram a dar chance para autores que quisessem publicar histórias violentas, mas cheias de humor, que escondiam, sob tramas aparentemente despretensiosas, críticas contundentes à sociedade americana.

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blog Clube dos Escritores 50+ Lilian Kogan Pessach

Às mulheres que nos nutrem,
Lilian Kogan e as mãos que serviam o Pessach

Havia sempre um aroma convidativo no ar. Essa alegria de fazer para os outros me contagiava. Ficar na cozinha era um verdadeiro prazer. E poder ajudar era quase celestial. A colher de pau estendida com a mão de uma delas por baixo, a segurar, para não vazar, o caldo que escorria para dentro da boca, à espera, em coro suspenso, do seu veredito – “mais sal” ou “menos sal” – me colocava no Olimpo da culinária judaica.

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blog Clube dos Escritores 50+ Luciano de Castro Dois patinhos na lagoa

DOIS PATINHOS NA LAGOA
ou o dia em que a galinha d’água fez quá quá quá,
por Luciano de Castro,

Sentado num dos bancos verdes do Clube Naval (aqueles que ficam bem próximos à Lagoa), eu lia um Drummond de 1957 quando uma vozinha infantil roubou minha atenção: “patinho, patinho, vem aqui, patinho”. Olhei pra esquerda e vi, agarrado à grade de proteção, o rapazinho de uns 5 anos que insistentemente chamava pelo morador lacustre.

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Clube dos Escritores 50+ Lidia Izecson OLhos d'água, Conceição Evaristo

#boasleituras
Olhos d’água,
de Conceição Evaristo, por Lidia Izecson

Demorei a ler Conceição Evaristo. Já tinha xeretado alguns escritos dela e gostado muito, mas agora esse livro, Olhos d’água, que é de 2016, caiu nas minhas mãos e me derrubou. São contos que falam de mulheres negras, pobres, mães, avós, amantes, e também de meninas e meninos que compartilham da mesma vida de ferro nessa nossa sociedade tão criminosamente excludente.

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