#collabMINMD? Sim, estreia hoje nossa parceria com o Minha Idade Não Me Define, MINMD, um projeto de Sylvia Loeb e Carla Leirner focado em educação para a longevidade, moderno e ancorado nos temas da contemporaneidade. Podem aguardar muitas boas leituras vindo por aí…e já que Sylvia Loeb, escritora querida aqui do Clube, acaba de publicar seu livro Mulheres, pela editora Ofício das Palavras, vamos começar falando dele?
Continuar lendoA respeito do Nada,
Carlos de Castro
O escritor e amigo Luciano de Castro abre seu saboroso livro de crônicas “Os Óculos do Poeta” com a citação de Manoel de Barros:
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Mundo I,
Pensar é só livre pensar,
Bettina Lenci
Essa frase de Millôr Fernandes me acompanha, como dizem, “desde que me conheço por gente”. Gosto de pensar. Para pensar é necessário alimento. O alimento é a informação. A informação se apresenta a cada microssegundo em que se está vivo. Faz tempo que as informações são repetitivas, firmes como rochas em opiniões polarizadas.
Continuar lendo#memórias
Reflexões ciganas de passado, presente e futuro,
por Carlos Schlesinger
Eu não queria ter largado o futebol no Maracanã, nem os amigos de todas as horas. Não queria ter largado as danças inconsequentes e todas as suas consequências. Nem queria ter largado praia, teatros , meu piano e as cantorias em volta da fogueira.
Continuar lendoDATA VENIA [odeio gente] – sergio zlotnic
Donde decorre que, agora, feita a exceção em nome da justiça, posso tranquilamente discorrer sobre a relação estapafúrdia entre ‘advocacia pífia e adjetivos úmidos’, meu tema de hoje.
Por que raios eles [os advogados] põem adjetivos em todas as peças jurídicas? Imaginam que têm inclinação à literatura? Pensam que são poetas tuberculosos? Acreditam que as grandes obras da humanidade ganham potência com adjetivos? [quando, sabemos, é justamente o contrário o que se verifica].
Continuar lendo#sextadepoesia
Trampolim,
de Tita Ancona Lopez
Então, não vejo mais nada.
Mergulho do alto
mesmo sem saber se o vazio é suficientemente fundo,
se há braços que amparem
ou se vou me machucar.
Creiam: não minto
Eder Quintão
Sou conhecido em algumas rodas como pesquisador e ainda preservo minhas faculdades mentais para ser ouvido e lido. Mas ando tão incomodado com certos fatos inusitados que achei melhor contá-los esperando não ser listado entre os malucos irreversíveis. Vamos a eles.
Continuar lendo#autoraconvidada
De Carmem Maia,
Cortina vermelha
Eu sempre gostei de me esconder. Nos lugares mais prováveis. Embaixo da cama, atrás da porta, atrás da cortina. Era tão fácil de me achar.
Continuar lendo#crônicas
A PALAVRA PERDIDA,
por Lourdes Gutierres
A roseira na entrada da casa sobe em direção à árvore da calçada, há flores e perfume. Por entre as grades, avisto bancos no jardim, nenhuma presença, nenhum som. A mudez é interrompida ao meu toque na campainha. Espero a chegada de alguém. A casa não está vazia.
Continuar lendoBarbie, o filme, por Liliana Wahba
Enquanto permanece na ilusão tudo lhe é benéfico e prazeroso, até que o outro mundo, aquele velado pela fantasia escapista, irrompe por necessidade e engole o
platônico e eterno namorado na potência patriarcal. Ken se vê sacudido por aquilo que os homens exibem, pelo poder. Agora quer também dominar e ser forte; é isso que fazem os homens, eis o trunfo do patriarcado, até então inexistente na terra das meninas-mulheres.
#poema
Conjecturas matemáticas sobre o amor
Eder Quintão
E se o amor coubesse nas equações matemáticas, e se deixasse explicar e prever? Ou será que é a matemática que fala de um amor que simplesmente nos escapa? Eder Quintão brinca com essas ideias…
Continuar lendo#poema
OLHO DE BORBOLETA, por Luciano de Castro
no dia em que vi meu amor pela primeira vez ela falava ao telefone com outra pessoa isso foi em agosto de 1989 o clima estava seco e eu sofria com amigdalite então eu disse a ela em tom de gracejo que os antibióticos é que me mantinham vivo ela riu…riu aquele sorriso ensolarado que me iluminaria os dias e as noites desde então
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