Após o almoço eu puxei as pontas da bainha do avental, trouxe-as para a cintura e, dando nós nas laterais, formei uma espécie de saco
Continuar lendoO oráculo de olhos tristes,
por Luciano de Castro
Eu estava na sala de espera quando ele entrou, acompanhado da filha. Uma dentista havia me telefonado dois dias antes explicando o caso (nesta profissão,
Continuar lendoNoventa minutos,
por Betina Lenci
Imaginemos a implosão da Acrópole em Atenas. BUUMMMM! Barulho ensurdecedor! Tentem visualizar o som das antigas pedras despedaçadas em fragmentos e da colunata que as sustentava
Continuar lendoRumo a Santiago,
Carlos de Castro
Um belo caminho, não? Daqui de meu ponto de vista é sempre uma beleza. Até nos dias chuvosos a visão desse vale parece que acalma,
Continuar lendoA chaminé,
por Lourdes Gutierres
E saímos por São Paulo ao encontro de espaços recolhidos do olhar raso. Chegamos ao Quartel da Rota, no bairro da Luz, fortaleza de vasta
Continuar lendoChapeuzinho incauta e o Lobo sedutor,
por Luciano de Castro
O papo nonsense corria solto quando a história de Chapeuzinho Vermelho veio à tona. Por certo, os goles de carménère tiveram participação no fato. Dizem
Continuar lendoSafei-me de uma picada chinesa!
por Eder Quintão
Estava chegando em Ubatuba. Férias mais do que merecidas em início de 2021, após 2020 inteiro extenuado e exasperado respondendo a uma multidão de indagações
Continuar lendoA tinta do dedão,
por Betina Lenci
“Ao modelar um novo mundo, ela (a letra) deixa sua marca em todos os lugares. Ela luta com a própria substância que metamorfoseia e com
Continuar lendoGlória,
por Lourdes Gutierres
I – O Caleidoscópio Atrás da pilha de livros, Glória encontrou o tubo vermelho com faixas verdes. Como não haveria de reconhecer? Nele, ferrugens e
Continuar lendoProteções esperadas,
por Liliana Wahba
Após um ano de intenso trabalho e de preocupações do cotidiano, estava no aguardo das sonhadas férias a usufruir em locais diferentes dos habituais. Dizer,
Continuar lendoPoemas descobertos,
por Eliane Accioly
1. Duas marcas de nascença unem poetas, mesmo se ignoradas. Uma e outra, fontes de alimentar moinhos, movimentar monjolos, e se o poeta der sorte,
Continuar lendoNa caverna de Chauvet,
por Lourdes Gutierres
Pela abertura da montanha, o caçador entra na caverna com pigmentos, gravetos, peles, lascas de pedra. Lá fora, o gelo cobre a terra; dentro, o
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