“Aos esfarrapados do mundo e aos que neles se descobrem e, assim descobrindo-se, com eles sofrem, mas, sobretudo, com eles lutam”
Paulo Freire
O educador,
O viajar da língua,
por Eder Quintão
A língua, meus amigos, viaja e como! E em cada viagem ao longo dos tempos apreende, incorpora, inova-se, muda ao ponto de ficar irreconhecível para
Continuar lendoMentiras,
por Liliana Wahba
Dizia que era mentira, o que lhe contassem era mentira, duvidava de fatos aparentemente certeiros e visíveis, até do clima: se chovia podia não ser
Continuar lendoOs ossos,
por Luciano de Castro
Osso de latifundiário, osso de posseiro, osso de beata, osso de meretriz
Tudo vira a mesma matéria: dura, inerte, calcárea
Tudo vira o mesmo despojo
Terra e Tear,
por Eliane Accioly
Reunidas no tear/mulheres tecem/
fios e ciclos/
de um tempo lunar
Desenlace,
por Marco Aurélio Fernandes
Poema inédito de Faca no coração, o novo livro de Marco Aurélio Fernandes, lançado pela Riemma Editora. Impávido, esperei à mesa do barzinho a sua
Continuar lendoO quarto da empregada,
por Eliane Accioly
O quarto de empregada virou atelier. Assim mesmo, a palavra em francês: atelier. E na crise do conoravírus, Terezinha, sua ajudante, precisava dormir na casa
Continuar lendoTelhado de vidro,
por Bettina Lenci
Ultimamente venho me perguntando se perdi minha fértil imaginação, pois não consigo mais “ver” nada que me chame a atenção para escrever. Enquanto pensava sobre
Continuar lendoUma gota de chuva,
por Liliana Wahba
A frente da grande janela de vidro uma folha se destaca, nela escorregam as gotas de chuva, Desliza uma de cada vez, no sulco da
Continuar lendoOs Odingás,
por Adília Belotti
Os Odingás eram o casal mais velho da tribo. Na verdade, ninguém nunca, nem nas tribos vizinhas, tinha ouvido falar de gente tão velha! Eram
Continuar lendoEm construção,
por Sylvia Loeb
A estrutura é complexa. Desde a origem, a presença de dois centros de força. Um no topo, abrigado dentro de um cilindro com paredes reforçadas, por proteção.
Continuar lendoRendas,
por Bettina Lenci
Rendas são como memórias enredadas que já não uso mais. Não as esqueci, tampouco quero lembrá-las. Entristecem! Belas, boas, feias ou más. Todas cansam! Misturam-se,
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