Por tempo sem fim/sem nada de meu/segui seu rumo/desnuda de mim/
em véus de nenhum eu […]
#sextadepoesia
Luciano de Castro,
os almoços de domingo e um amor eterno
Os filhos, que quase nunca a visitavam no mesmo dia, resolveram agradá-la e viriam vê-la naquele domingo. “Há quanto tempo não almoçamos todos juntos. O pai de vocês vai ficar muito satisfeito” […]
Continuar lendoa vida no ar ou no tempo, por Bettina Lenci
Tomei um tempo para sentir o que, porventura, a pandemia pode ter causado de mudanças em nós e quais transformações basais pairariam, hoje, mundo afora. Sigo as indagações dos estudiosos e chego a duvidar de suas conclusões, inconclusas. Apesar de tanto conhecimento científico e tecnológico, estamos tateando, perplexos.[…]
Continuar lendoVelho, de Luiz Aun, nosso autor convidado
Vou rir de coisas que não lembro mais… mas vou rir, porque quando ficar mais velho pretendo rir de tudo. Velho que ri, é menos velho, é mais querido sem parecer bobo […]
Continuar lendoClemari Marques e o samba
A vida dela era o samba. Desde pequena assistia a todos os desfiles das escolas de samba. E foi envolvendo-se, até que […]
Continuar lendoconto musicado de Leo Forte, David & Aline
Antes de começar, clique no play para acompanhar a leitura com o som do piano de Martin Tigvall, tocando In Memory
Continuar lendoao diabo a democracia!
poema bem-humorado de Eder Quintão
Pois tudo se faz em votação/
Direta pelo voto da população/
E para habilitar-se ao paraíso/
Exclui-se obrigação de batismo/
Nem se demanda tenha juízo/
Mas bom humor é obrigação […]
O ESPECTRO,
conto de Liliana Wahba
Ocorreu em uma sessão de análise, surpreendente efeito da imaginação denominado cientificamente pareidolia derivado de introjeção – absorver algo do outro […]
Continuar lendohistória a partir de uma foto,
por Carlos de Castro
Tarde de sábado. Hora de desligamento invade as pessoas, por dentro e por fora. A desconversa da luta pela vida retrai […]
Continuar lendoLachrimae,
poema musicado de Leo Forte
O sexo sem estímulo, desejo, murcho.
Nos ouvidos o som do lamento, lamento, lamento…
nada. […]
ÚLTIMO ANÚNCIO,
por Lourdes Gutierres
Perguntou-me
numa noite escura como estampar no rosto anúncio de novo poema. Queria encobrir cicatrizes com molde da alegria. […]
A QUARESMEIRA,
de Luciano de Castro
No pragmatismo da urbe, não cabe ter dó de planta, sentimentalismo banal
Na sociedade moderna, mobilidade é tudo e uma placa de trânsito é fundamental […]