crônica

      Minhas lágrimas transbordam. Camada aquosa e morna umedece meus olhos e escorre pelo rosto. Dizem que quando estamos tristes produzimos mais lágrimas,

        Grande e roliça, lá pelos cinquenta anos, olhos um tanto vesgos, cabelos ralos e ausência de estética no trajar, parecia ao

      Quando eu caminhava em quatro patas tinha uma longa cauda que me dava estabilidade. Jamais levei um tombo. Um dia resolvi andar

      Meu coração encontra-se do lado direito. Ele deveria ser oco, como o de todos humanos, mas o meu é preenchido com forças

      Queria um sapateiro da alma que consertasse solas desgastadas, Quando o pisar perde a firmeza, seja porque não encontra o solo, Ou

      Na parte final da extremidade do meu corpo chamada braço tenho uma mão. Do outro lado também, pois tenho dois braços.  Vou

    Assim que botei a cabeça pra fora do corpo da minha mãe, senti medo. Barulho ensurdecedor, luz violenta, frio de matar. Queria voltar

      Deitado em um barco que flutuava em água calma, sem horizonte, olhava um céu azul turquesa brilhante e aquela música que repetia

      O tédio era grande. Fazer o quê? Botar fogo na lata de lixo? Tirar o peixe do aquário e jogar pro gato?