Clube dos Escritores 50+ Eder Quintão Soneto ao neto

#avozices #essesnossosnetos
Soneto a neto
por Eder Quintão

(Para Bernardo P. Quintão)

Tece criança uma prece
Ao sol que paira perene
Grata quando amanhece
À luz que fornece solene
Sempre que à terra desce
E a noite logo esmorece
Esta, tristonha, aquiesce
Quando então adormece
E sonhando não esquece
Com o astro que aparece
Do alvorecer ao poente
Com luz que resplandece
Alegrando toda espécie
Pelos corpos que aquece
Mas, esse globo altaneiro
Desde o céu nunca desce
Brilhando o prazo inteiro
Indiferente, aí permanece
Se ouve, jamais agradece
A criança por sua prece

4 comentários

  1. Quanto amor deixaríamos de sentir se não fossem os netos?
    Quantos sonhos deixaríamos de sonhar se não fossem eles?
    Quantos projetos deixariam de ser realizados se não fossem este seres que recebemos de presente?
    Quanta vida deixaríamos de viver se não tivessem surgido nas nossas vidas?

    Viva Bernardo, você é uma alegria!
    Viva Eder, quanta coisa boa em um serzinho tão pequeno!

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