Afeiçoei-me
À poesia dos gestos frustros
Ao hiato dos desejos abortados
Ao afã dos instantes incompletos
Sou viajante de uma estrada sem começo nem fim, só meio
Aprendi que tudo é meio, tudo é quase, tudo é parte
A impermanência é minha amiga fiel
A incompletude, minha confidente
Seria esse o segredo da vida?
A quase-felicidade
Talvez.
A transformação da frustração nossa de cada momento em poesia me deixou, momentaneamente, completamente feliz.
“tudo é meio, tudo é quase, tudo é parte” – tudo é devir, vir a ser, sendo
Gostei mto! O quase é potente!
Gostei mto! O quase é potente!