Absurda a ideia de pular neste lago turvo de águas escuras no meio da vegetação cerrada, em pleno inverno, às quatro horas da manhã. Até
Continuar lendoA grande dama, por Sylvia Loeb
A grande dama, as portas escancaradas, vestida em veludo e adamascado, pendurada de joias, iluminada pela luz cintilante que emana dos lustres de cristal. A
Continuar lendoViagem sem volta, por Sylvia Loeb
Fui convidada para uma viagem sem volta. É para Marte. O primeiro grupo será de quatro pessoas e a ideia é estabelecermos uma colônia. Seremos
Continuar lendoMme Thérèze, por Sylvia Loeb
Veio para nossa última aula. Foi minha professora de francês por anos e amanhã se vai embora de São Paulo, morar com o filho em
Continuar lendoEspelho, espelho meu, por Sylvia Loeb
Gostaria de fazer uma entrevista com você, pode ser? Claro! Pra que é? Uma série em que me apresento como psicanalista e escritora. Eu também
Continuar lendoDeseja um encontro?, por Sylvia Loeb
Ele fitava a xícara de café, cabeça baixa. Não olhava para ninguém. Não havia mesa disponível. Posso sentar, o senhor se incomoda? Olhou-me rapidamente, voltou
Continuar lendoPara onde vai o amor quando o amor acaba?, por Sylvia Loeb
O que é o amor? Um sopro, um pássaro que pousa, uma asa que adeja, uma brisa que desmancha o cabelo, arrepia a pele, morde
Continuar lendoSandálias vermelhas, por Sylvia Loeb
No metrô, no mesmo trem, na mesma hora, oito da manhã ou seis da tarde. Escolhi falar com ela por causa dos sapatos. Tenho mania
Continuar lendo#boasleituras
Carpas na banheira (de Loeb)
por Sergio Zlotnic
Com incrível facilidade a autora se cola na pele de outras pessoas (gente que ela vai buscar sabe deus onde). E absorve, canibal, as suas gramáticas estrangeiras. Às vezes, nos melhores casos, a autora desaparece (sem deixar vestígios!). Fica somente o personagem, ali, sozinho, errante, no meio da página.
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