Era uma taturana verde claro, movendo-se lentamente sobre uma folha verde escuro. A folhagem forrava um muro bem mais alto do que ela mas, a taturana, estava na altura dos olhos. Sabia que não podia encostar o dedo, a avó dizia que taturana queima, tinha tanta vontade de pegar! Passou horas olhando o movimento do corpo comprido, devia cansar aquele mover-se com tantas perninhas, ela só tinha duas e não andava deitada, andava de pé.
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