Meu corpo é uma tela, sou uma artista, desde pequena sei disso. Minha pele é uma manta branca, própria para ser pintada. Mancha
Continuar lendoO paraquedista, por Sylvia Loeb
O paraquedas de Danilo Valdés é vermelho sangue com gomos verdes, amarelos e azuis; quando aberto parece fibrilar, um imenso coração. Danilo Valdés sente-se seguro,
Continuar lendoDesde sempre, por Sylvia Loeb
Achava-se feia. Cabelos ralos, o nariz achatado no meio da face dava-lhe uma expressão de um bebê mal crescido, olhos pequenos, pernas finas. Mais tarde,
Continuar lendoCrônica Policial,
por Sylvia Loeb
Pedro Pedreira foi apedrejado. Depredado. Morto. Enterrado. Ângelo Alves amasiou com a amante do amigo do peito. Morreu. Ivan Valente foi alvejado. Vomitou.
Continuar lendoMagia, por Sylvia Loeb
Os pés pisam firmes na borda molhada do barco. Por entre os dedos, a corda esticada sobe pelas pernas do barqueiro e passa pelas mãos,
Continuar lendoCasamentos felizes, por Sylvia Loeb
Num grupo grande, em uma viagem de ônibus, ela fala e fala e fala. Usa um lindo chapéu de sol que não tira nunca. Parece
Continuar lendoPoeira, por Sylvia Loeb
Fiozinho brilhante que vinha lá de cima, caindo devagar. O menino miúdo, olhos enormes, fixava um ponto só, só um, escolhido no meio dos milhares
Continuar lendoA dor e a vida, por Sylvia Loeb
Não sabia do que se tratava, sabia apenas da dor que sentia em uma perna, sabia da impossibilidade de andar, de acompanhar minhas netas nos
Continuar lendoMarilena, por Sylvia Loeb
Cada vez que vejo Marilena preciso comer um biscoito. Não é de qualquer tipo, tem que ser amanteigado, com pequenos pontos crocantes que impedem mordida
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