Fotografo cada detalhe do Belo que vem a mim/ Ou busco os de repentes das surpresas do universo/ Quero fixar a parte Bela da vida/ Até o último olhar/ Suspiro/ Quero fechar os olhos pela última vez/ Vendo estrelas/E mar/ E por de sol/ E nascer da Lua/ Mesmo que seja apenas no imaginar/ Do último suspiro.
Continuar lendoQuestões Vetoriais (Crônica do engenheiro doido),
por Carlos de Castro
Coincidiu de São Paulo atravessar uma conjunção astral nefasta. O tráfego mais intenso da época natalina encontrou pela frente um conjunto de interdições viárias típicas de períodos pré-eleitorais, desenvolvidas pelo DMOL – Departamento Municipal de Obras Lentas. De maneira que, para não pirar enquanto pratico um pouco mais de rastejo veicular, observo o ambiente em busca de detalhes que normalmente passariam despercebidos.
Continuar lendoA velha do Natal,
por Adília Belotti
Era uma velha muito velha. Apesar do sol vincado na pele, tinha olhos azuis. Olhos de água. Tinha feito filhos, netos, bisnetos. Seu corpo habitava lugares onde jamais estivera. Tão espalhada pelo mundo que um dia decidiu: não acomodo mais nessa casa. Bateu a porta, largou sua vida antiga ali vendo TV no sofá da sala, saiu sem dizer adeus.
Continuar lendona tal data,
por José Carlos Peliano
embrulho aberto, um mundo por ter dono
parava o tempo, doces fantasias
na tal data reinava um abandono
longe de tudo e perto das magias
Reflexões judaicas de Natal, por Carlos Schlesinger
E de repente, sempre de repente, chega o Natal que estava ali escondidinho. Os sintomas começam de forma leve, uma anúncio de TV aqui, uma lâmpada acolá. E a coisa vai aumentando avassaladoramente, entre ofertas de presunto tender em supermercado e as fieiras de lâmpadas na vizinhança. Um doce pânico começa a se instalar. CLIQUE PARA OUVIR AS MÚSICAS NO FINAL DO POST
Continuar lendo#sextadepoesia
Ínfimo e augusto,
por Luciano de Castro
tome, doutor, esta tesoura e corte minha tristíssima pessoa/ vá me dissecando, me fragmentando em pedaços cada vez menores/ use bisturis de lâminas cada vez mais finas capazes de dividir-me indefinidamente
Continuar lendo#VELHOSemscripts
Flip, Paraty 2023 Lugar de múltiplas falas
Casas caiadas, portas e janelas verdes e azuis intensos. Pedras escravaspavimentam um caminho de penosa lembrança: o trabalho forçado. Pedrascarregadas nas costas da negritude que
Continuar lendo#reflexões
Toda história tem sua moral
por Eder Quintão
Acompanhem Eder Quintão navegando à velocidade da luz por átomos, elétrons e buracos negros…everything, everywhere, all at once, tudo recheado com o humor agudo do nosso Eder e embrulhado em cósmica perplexidade….
Continuar lendo#boashistórias….com música
La Valse, por Carlos de Castro
Brasileiro, jovem, fazendo curso de regência em Budapeste chega ao ensaio: La Valse de Ravel. Orquestra de estudantes húngaros, naturalmente. Com sua língua inexpugnável.
OUÇA COM A MÚSICA
#reflexões
Ei, psiu! É você, sim!
Lilian Kogan
A paz só acontece quando podemos olhar nossas sombras repletas de convicções. E como bem disse Nietzsche: “homens convictos são prisioneiros”. Psiu, você, sim você. Eu estou aqui de coração e braços abertos para conversar.
Continuar lendo#TBT
Faz escuro, mas não canto,
homenagem de José Carlos Peliano
a Thiago de Mello
Guardo de seu poema Madrugada Camponesa o destaque para o brilho incomparável dos versos que tão bem sabia sentir, conceber e construir como “agora vale a verdade, que se constrói dia a dia, feita de amor e de pão” e “lavro a luz dentro da cana, minha alma no seu pendão”.
Continuar lendoMUNDO XI
O BLÉM DO SINO,
por Bettina Lenci
Tenho um amigo com o qual comento os momentos da alma. Aqueles que nos afligem. Aqueles acima de nós, como, hoje, o sentimento de impotência. Quando ele me perguntou como eu ia, disse-lhe que perdida, como todos, neste não tão particular momento, visto que guerras e o volume de tensões insanas não é novidade para o mundo.
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