Quantas vezes, em milênios, se perguntaram os humanos,
sempre tão intrigados:
Por que teria ele se virado?
Filho de Apolo, dos deuses não duvidava,
como dizem intépretes muito mal intencionados.
Teria o vento morno do mundo dos mortos
soprado suas vestes derrubando a lira encantada?
Tentando pegá-la, torna o rosto, desavisado.
Será?
Teriam as bacantes enciumadas,
lá da boca do mundo dos vivos sussurrado:
“ela não está aí atrás!”
Teria ele simplesmente tropeçado?
A graça da morte é esvaziar
o coração do amor angustiado;
o corpo, do fardo da materialidade;
o nome, do peso do passado!
Ao ver logo ali o conhecido mundo
das mazelas dos amantes;
dos filhos mal-criados;
das infindáveis louças dos festins de deuses insaciáveis, fiz…PSIU