Ciúme, por Luiz Sampaio

A máscara do silêncio me encara
(a face?
ri-se!…
(no camarim))

No palco às claras
(vácuo)
ec…
o…
os…
de tudo o que não vi
(mas sei!…(?))
gestam no outro
(às escuras)
(!? !? !? !)? !? !? !? !?

UM FIM!!!

Meu peito expulso do festim dos atos

penetra a farsa!

empunha os fatos!

Um punhal pulsa dentro de mim!!!
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LUIZ SAMPAIO – “Sou as palavras que sou. Cresci entre leitores e livros. Aos nove anos ganhei um diário encadernado em azul, com a palavra “Pensamentos”. Ali copiei poemas e me dediquei a grafar os sentimentos que me afligiam. Nunca mais parei. Estudei literatura, sonhando-me poeta. Sigo vivo e ativo na sonora companhia das minhas palavras. Minha canoa do amor não se espatifou no cotidiano.”

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