A máscara do silêncio me encara
(a face?
ri-se!…
(no camarim))
No palco às claras
(vácuo)
ec…
o…
os…
de tudo o que não vi
(mas sei!…(?))
gestam no outro
(às escuras)
(!? !? !? !)? !? !? !? !?
UM FIM!!!
Meu peito expulso do festim dos atos
penetra a farsa!
empunha os fatos!
Um punhal pulsa dentro de mim!!!
_____________________________________________________________________________________
LUIZ SAMPAIO – “Sou as palavras que sou. Cresci entre leitores e livros. Aos nove anos ganhei um diário encadernado em azul, com a palavra “Pensamentos”. Ali copiei poemas e me dediquei a grafar os sentimentos que me afligiam. Nunca mais parei. Estudei literatura, sonhando-me poeta. Sigo vivo e ativo na sonora companhia das minhas palavras. Minha canoa do amor não se espatifou no cotidiano.”
Aiiii…..quanta dor!!!!! Tudo adivinhado, suposto, imaginado, fantasiado, fabulado, engendrado, conjeturado, um punhal pulsa dentro de mim!