a ansiedade nos tirava o sono
antes, cada vez mais longos os dias
papai Noel não tinha mais seu trono
valiam só surpresas e alegrias
embrulho aberto, um mundo por ter dono
parava o tempo, doces fantasias
na tal data reinava um abandono
longe de tudo e perto das magias
festa em festa montada em cada casa
em meio a pais, irmãos e devaneios
na tal arribação da ave sem asa
na tal vida sem fim de sonhos cheios
na tal felicidade que hoje vasa
de saudade um velho olhar de enleios
Terno, desalentador e humano sobretudo. Belo poema, José.
Uma vida, em tão poucas linhas, a tal vida, a tal felicidade… passa depressa, deixa saudades.
Belo poema, José Carlos