Eva,
por Sylvia Loeb

 

 

 

Pequenas ruguinhas franzem a pele que emoldura olhos azuis sorridentes. Debaixo da superfície, uma luz de veneno.

De sua boca saem doces palavras; há quem acredite.

À noite sozinha, uiva.

Às vezes, ruge.

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SYLVIA LOEB – É psicanalista e escritora. Visite seu site, acesse sua página no Facebook ou escreva para o email [email protected]!

 

2 comentários

  1. Sucinto!

    Fiquei com dó da moça da imagem!

    Prospecção: encontrar maldade e veneno onde não se espera [é como petróleo]. Tal qual a tia-avó do conto da avenca?

    Tive uma tia-avó galinácea. Tínhamos medo dela [meus irmãos e eu]. Imitávamos seu sotaque… Familiar/estranho!

    Que tipos Loeb desenha – caricatura de poucos traços… Bem na cerca que separa humano de animal [ou vegetal].

    À noite, uiva. Ou ruge. Na madrugada, farfalha? [ou gorjeia; ou bale; ou chilreia…].

  2. Gostaria de conhecer essa Eva.
    Palavras doce, temperadas de veneno, tudo emoldurado por olhos azuis sorridentes.
    Uauuuu! atração pelo fatal.

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