zênite
substantivo masculino
1. ASTRONOMIA
ponto da esfera celeste diretamente oposto ao nadir, que se situa na vertical do observador, sobre a sua cabeça.
2. FIGURADO
o ponto ou grau mais elevado; apogeu, culminância.
PASSEIO IMPÚBLICO, de Luciano de Castro
Anda, meu velho/Vem andar comigo que eu te empresto meu braço/Não se moleste com seu passo claudicante, traga sua bengala de castão prateado /Não se lastime da visão deteriorada, ponha seus óculos de fundo de garrafa e vem
Continuar lendoQUASE, poema de Luciano de Castro
Aprendi que tudo é meio, tudo é quase, tudo é parte
Continuar lendoAs lágrimas e as rugas de Celine Hallak
Brilha a gota ao sol que a colhe/Alívio o orvalho que vem de dentro/Tão leve, tão denso, intenso sentimento/Respingo de felicidade, respingo de dor
Continuar lendoconvocando as águias para um canto de amor à Gaia, de Carlos de Castro
Águia, águia/Passeias na luz/Amarela da manhã/Planas na poeira do ar/Águia/Caia!/Agulhes teu mergulho atonal/Rompe a força bruta do vento/Solta teu grito de vida e morte
Continuar lendorimas sobre a idade, estreia de Celine Hallak
no Clube dos Escritores 50+
Passou-se o tempo/De peneirar o que falo/Encobrir o que acho/Concordar com o todo/Aceitar o comum consenso
Continuar lendoo desabafo de José Manuel,
autor convidado de abril
desculpem o atraso/fiquei ocupado/chorando/e perdi a hora/nada demais/algumas mortes à frente/outras muitas atrás/a vida que segue/as dores que aumentam/a idade, o dinheiro/nada demais
Continuar lendoSylvia Loeb e as duas mulheres
de braços dados caminhando
na manhã de sábado as duas mulheres caminham de braços dados, sem pressa olham para o chão calças largas, tênis está gostando da novela? […]
Continuar lendoPRESENTE DO PRETÉRITO,
poema de Luciano de Castro
Hoje é dia dos tempos verbais destroçados
Da comemoração abortada
Da taça de vinho vazia[…]
manhã, amanhã, sonho,
conto-poema musicado de Leo Forte
Manhê, manhêêê?/Que é filho, você não tá dormindo? Dorme, é tarde./Manhê, manhã é hoje?/Não, amanhã é amanhã./
Continuar lendo#poemaemprosa
Valsa de Rimas Inconstantes
de Luciano de Castro
Por vezes me pego meio assim-assim. Não querer falar, nem ler o pasquim. Não quero escutar nem Gabi Melim. Não quer cheirar nem flor de jasmim. Chego a renunciar uma mesa de bar na Gal San Martín.
Continuar lendocicatriz e a carapaça áspera, por Lourdes Gutierres
Vestida de cicatriz ensimesmou-se/Trancada em armadura virou incógnita/Sua carapaça áspera teima teima e teima avermelhar-se/Na aparência dura a doçura oculta da seiva […]
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