Clube dos Escritores 50+Leo Forte istórias de detetives

As melhores histórias de detetives,
por Leo Forte

…esse tipo de história nasce nos Estados Unidos, pouco depois da Primeira Grande Guerra, quando revistas pulp, como eram chamadas as publicações baratas e sensacionalistas, impressas em papel amarelado, começaram a dar chance para autores que quisessem publicar histórias violentas, mas cheias de humor, que escondiam, sob tramas aparentemente despretensiosas, críticas contundentes à sociedade americana.

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blog Clube dos Escritores 50+ Lilian Kogan Pessach

Às mulheres que nos nutrem,
Lilian Kogan e as mãos que serviam o Pessach

Havia sempre um aroma convidativo no ar. Essa alegria de fazer para os outros me contagiava. Ficar na cozinha era um verdadeiro prazer. E poder ajudar era quase celestial. A colher de pau estendida com a mão de uma delas por baixo, a segurar, para não vazar, o caldo que escorria para dentro da boca, à espera, em coro suspenso, do seu veredito – “mais sal” ou “menos sal” – me colocava no Olimpo da culinária judaica.

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Igreja de Santa Cruz das Almas dos Enforcados por Rodrigo Tetsuo Argenton WikiCommons

O SONHO DE OFÉLIA,
por Lourdes Gutierres

Apenas um sonho, nada mais. Foi o que a mãe de Ofélia afirmara após ouvir seu relato ao despertar. Ela preferia acreditar nisso, entretanto a dúvida persistia: será mesmo? Quando na noite seguinte acordou sobressaltada com a mesma cena, entendeu não ser aquilo mera coincidência, teria de buscar o significado daquele sonho: um homem sem cabeça pedindo para que lhe acendesse uma vela…

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Clube dos Escritores 50+ Tita Ancona Lopez Revoada

REVOADA,
por Tita Ancona Lopez

Hoje lembrei-me das borboletas amarelas. Aquelas, que costumavam visitar a minha e a sua janela e batiam levemente as asas nos vidros. Você se lembra de que roçavam nossa face quando abríamos as vidraças para que o vento nos revoasse os cabelos, nos fechasse os olhos e nos fizesse sorrir? Havia as que entravam dentro de casa tornando a sala cheia da luz que o amarelo traz…

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blog Clube dos Escritores 50+ Blanche de Bonneval Mulher águia

A DESPEDIDA DA MULHER ÁGUIA,
mais uma história de Blanche de Bonneval

Acabara de me aposentar das Nações Unidas em 2005 e tinha voltado para São Paulo, a minha cidade natal. Até agora, eu percorrera o planeta e atuara em alguns dos países mais perigosos do mundo sempre tentando servir e ultrapassar os meus limites. Se eu tinha a certeza de que todas as experiências que vivenciara me levariam à uma nova vida, eu estava no momento doente e sem rumo.

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