Sublinhei satisfeito o seguinte trecho de uma crônica de Machado, escrita em 1894: “Onde é que não há cascas de bananas? Nem no céu, onde
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Eternos Seres,
por Carlos de Castro
Decido partir de um ponto conhecido e voar em círculos. Assim, subindo, subindo por espirais aleatórias até então inexploradas.
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Cozinhas,
por Silvia Loeb
A mesa no centro da cozinha, dia de aniversário, dia de festa. Duas tigelas de vidro grandes, uma verde, outra amarela. Por dentro eram brancas.
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A morte do Mestre,
por Eliane Accioly
Me ensinou frestas de montanhas,
do murmúrio dos ribeirões,
ordenhar vacas e ler Kafka
Pequena estória,
por Leo Forte
Nasci numa cidade arrumadinha, perdida nesse mundão de país, tão pequena, que, de tão pequena, nem história tinha, só alguns assuntos. A dona da casa
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Poesia em forma de ventre prenhe,
por Eder Quintão
Angústia
O que seria?
A flecha,
por Luciano de Castro
Acordei com gritos de desespero
Era um domingo de manhã
Tempo de crise,
por Lourdes Gutierres
Na fila do restaurante, Alzira me liga avisando que vai atrasar um pouco. Somos amigas de infância, mas depois que ela foi trabalhar em outra
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A visita,
por Sylvia Loeb
Sempre à noite, meia noite e meia, precisamente. Da primeira vez, parei de respirar. O som cavernoso, rouquenho vinha do fundo de algum buraco. Não
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Guerra medieval,
por Bettina Lenci
Acordo essa manhã com uma imagem gravada: estamos travando uma guerra com soldadinhos de chumbo. Aqueles que alinhávamos no tapete da nossa casa, os dois
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Ares,
por Paulo Akira
cheiro de pé
cheiro de boceta
cheiro de porra
cheiro de sovaco
cheiro de boca
carne de tantos cheiros
