#collabMINMD5 razões para ler Mulheres,o novo livro de Sylvia Loeb

#collabMINMD? Sim, estreia hoje nossa parceria com o Minha Idade Não Me Define, MINMD, um projeto de Sylvia Loeb e Carla Leirner focado em educação para a longevidade, moderno e ancorado nos temas da contemporaneidade. Podem aguardar muitas boas leituras vindo por aí…

As mulheres são meu assunto há décadas.

Lembram do aviso, na época tão escandalosamente extravagante, de Simone de Beauvoir: a gente não nasce mulher, torna-se uma. A frase, extraída do livro o Segundo Sexo, publicado em 1949, virou slogan, mantra, bandeira, do movimento feminista. Mas é ainda maior do que isso. Fabricamos a feminilidade assim como fabricamos a masculinidade, é o pensamento existencialista por trás das palavras.

Para mim, tornar-me mulher exigiu um mergulho insistente e dedicado na alma feminina. É isso que Sylvia Loeb, psicanalista e escritora, nos oferece em seu livro Mulheres. Um passeio da imaginação pelos labirintos do universo feminino. Não são personagens que aparecem no livro, são seres femininos, envolvidos no viver miúdo, corriqueiro, mas intenso e surpreendente. Sim, porque a autora constrói suas histórias de mulheres em camadas e camadas de complexidade.

Agudo e até impiedoso é o olhar de Sylvia. Compassivo no final. O conhecimento profundo da psicanalista encontra a força poética da escritora e o resultado são histórias com uma verdade interna que nos toma de assalto e faz pensar.

Então, só porque a gente gosta mesmo de listas, aí vão minhas razões para você encomendar agora mesmo o livro Mulheres, de Sylvia Loeb, publicado pela editora Ofício das Palavras:

pela qualidade e ousadia da exploração do universo feminino;
pelo olhar da analista, as mulheres são vistas sob vários aspectos, não somente pelo que mostram, mas pelo que não mostram, o desejo insatisfeito, o destino traçado, a solidão;
pela escrita cuidadosa e compassiva, que ecoa a voz de todas as mulheres que estão dentro de nós;
pelo relato brilhante das vidas miúdas, corriqueiras, banais, mas nada óbvias;
pelas histórias envolventes, emocionadas, terríveis, até impiedosas.