As pernas abertas e dobradas, o médico apoiado em sua barriga empurra o bebê para fora, é muito bruto, não é assim que
Continuar lendoA batalha, por Sylvia Loeb
Vestido longo, maquiagem extravagante. Sapatos vermelhos, saltos altíssimos, cabelos soltos, um toque de perfume. Arrumei a sala: espalhados pelo chão tapetes antigos, uma
Continuar lendoNa praia, por Sylvia Loeb
Estava na praia, gozando dias de férias, um privilégio para alguns: praia vazia, mar limpo, pouca gente, calor na temperatura certa para
Continuar lendoPela manhã, por Sylvia Loeb
Fosforescente, uma bolha transparente que se matizava do verde ao roxo, passando pelo rosa, pela púrpura, pela cor do céu, e depois novamente
Continuar lendoO sonho, por Sylvia Loeb
Quando Nelson dos Santos fez dezessete anos resolveu que não queria mais se chamar Nelson dos Santos, nem morar no bairro em que morava, nem
Continuar lendoAs quatro graças, por Sylvia Loeb
Na esquina da rua movimentada, ela de shorts e camiseta curtíssimos, seios imensos, pernas longas empoleiradas em sandálias salto 15, nos ouvidos fones
Continuar lendoO Malabar, por Sylvia Loeb
No final da tarde de um dia chuvoso, o trânsito enlouquecedor com seus caprichos maldosos: muitos automóveis parados, buzinas impacientes nos semáforos não
Continuar lendoPelo buraco da fechadura, por Sylvia Loeb
Era casa e era loja de senhoras, assim se falava naquele tempo. Vendia roupas femininas e lingerie de cetim de seda, que eu
Continuar lendoMeu corpo, por Sylvia Loeb, do Clube dos Escritores 50+
Meu corpo é uma tela, sou uma artista, desde pequena sei disso. Minha pele é uma manta branca, própria para ser pintada. Mancha
Continuar lendoO paraquedista, por Sylvia Loeb
O paraquedas de Danilo Valdés é vermelho sangue com gomos verdes, amarelos e azuis; quando aberto parece fibrilar, um imenso coração. Danilo Valdés sente-se seguro,
Continuar lendoDesde sempre, por Sylvia Loeb
Achava-se feia. Cabelos ralos, o nariz achatado no meio da face dava-lhe uma expressão de um bebê mal crescido, olhos pequenos, pernas finas. Mais tarde,
Continuar lendoCrônica Policial,
por Sylvia Loeb
Pedro Pedreira foi apedrejado. Depredado. Morto. Enterrado. Ângelo Alves amasiou com a amante do amigo do peito. Morreu. Ivan Valente foi alvejado. Vomitou.
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