Tomei um tempo para sentir o que, porventura, a pandemia pode ter causado de mudanças em nós e quais transformações basais pairariam, hoje, mundo afora. Sigo as indagações dos estudiosos e chego a duvidar de suas conclusões, inconclusas. Apesar de tanto conhecimento científico e tecnológico, estamos tateando, perplexos.[…]
Continuar lendoOs envelhecentes,
Bettina Lenci
Tenho uma amiga da minha idade, amiga de infância, a melhor amiga, aquela que sabe tudo sem que eu precise contar. Assustada com seus esquecimentos,
Continuar lendoDomingo, pé de cachimbo,
Bettina Lenci
Qual é o seu lugar? pergunta, amiúde, uma das novas modas da linguagem psicoterapêutica. Respondo: O meu é o domingo, dia de “fumar cachimbo”, –
Continuar lendoCerteza de nada, o novo normal,
por Bettina Lenci
Quem tiver alguma certeza, levanta a mão! No meio deste desastre, ninguém pode levantar a mão e responder: eu tenho… Vivemos o périplo – “a
Continuar lendoGabriela,
por Bettina Lenci
Gabriela guardou na memória um espetáculo de mágica. Num domingo à tarde, ainda adolescente, acompanhada de seus pais e irmãos, assistiu no Teatro Avenida
Continuar lendoGuerra medieval,
por Bettina Lenci
Acordo essa manhã com uma imagem gravada: estamos travando uma guerra com soldadinhos de chumbo. Aqueles que alinhávamos no tapete da nossa casa, os dois
Continuar lendoNoventa minutos,
por Betina Lenci
Imaginemos a implosão da Acrópole em Atenas. BUUMMMM! Barulho ensurdecedor! Tentem visualizar o som das antigas pedras despedaçadas em fragmentos e da colunata que as sustentava
Continuar lendoA tinta do dedão,
por Betina Lenci
“Ao modelar um novo mundo, ela (a letra) deixa sua marca em todos os lugares. Ela luta com a própria substância que metamorfoseia e com
Continuar lendoHo Ho Ho,
por Bettina Lenci
“Mamãe, olha um Papai Noel preto”, exclamou a criança, apontando para ele, embalado numa caixa de celofane, na prateleira do supermercado.
Continuar lendoGE,
por Bettina Lenci
Crianças gostam de abrir a geladeira. Quando eu era criança, abria várias vezes por dia, mesmo sem fome. Às vezes por tédio, outras por vontade
Continuar lendoLição de olhar,
por Bettina Lenci
Minha mala era de couro natural carregada como hoje as crianças carregam suas mochilas coloridas. Nas costas. Depois, com o aumento do volume de livros
Continuar lendoDe Charretes, Carruagens e Carroças
por Bettina Lenci
Nos amarelados álbuns de couro, com as fotos deslocadas do lugar onde foram coladas, cheiro de mofo de dezenas de anos que guardou sua história,
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