Passei a comprar carne todos os dias. O moço chamava-se Catarino, pobrezinho, que nome! Mas era lindo como um anjo. E anjo não era. Um dia ao abrir o embrulho em casa encontrei um bife de filé mignon. Pensei que fosse engano, mas não. O presente se repetiu. Nunca toquei no assunto.
Continuar lendoAdolfo Alberto Leirner
Nasci em São Paulo em 1936. Comecei a praticar fotografia no final da década de 1940 e ao longo da década de 1950, explorando tanto a captura de imagem quanto o trabalho de
laboratório, em cores e em preto e branco. Cheguei a participar de exposições, como a coletiva Viagens, na Galeria Trio, com curadoria de Rosely Nakagawa, ao lado de Leão Serva,
Caio Túlio Costa e Beto Ricardo; e a Natureza pela Janela da Alma, com Felícia Leirner, Giselda Leirner e Nelson Leirner, com curadoria de Ana Cristina Carvalho. Com a curadoria de Fábio Magalhães, produzi uma exposição chamada Crueldades Impessoais, que denunciava a crueldade
humana em relação aos animais. A paixão pela fotografia me acompanha, mas me formei primeiro em Engenharia no ITA, depois em Medicina pela FMUSP, e durante 25 anos, fui Diretor Geral da Divisão de Bioengenharia do Incor FMUSP, além de Professor Livre Docente de Cardiologia. na FMUSP. Escrever é amor recente e entusiasmado!