“O que eu poderia querer deixar para essas meninas?” já aflita, eu me preocupava. “Que diabo, não pode ser tão difícil!” (desde menina, dizer “com os diabos” era minha fala de rebeldia”, isso e assobiar faziam sempre minha mãe me comparar a um estivador do cais do porto e eu ia embora feliz, pensando nos homens do mar…) “Filhas tão queridas”, comecei…
Continuar lendoA velha do Natal,
por Adília Belotti
Era uma velha muito velha. Apesar do sol vincado na pele, tinha olhos azuis. Olhos de água. Tinha feito filhos, netos, bisnetos. Seu corpo habitava lugares onde jamais estivera. Tão espalhada pelo mundo que um dia decidiu: não acomodo mais nessa casa. Bateu a porta, largou sua vida antiga ali vendo TV no sofá da sala, saiu sem dizer adeus.
Continuar lendoConto de Natal, por Adília Belotti
#celebração
E lá vai o conto…. Era uma vez, num amanhã qualquer…uma mulher e um homem. Não, não são uma mulher e um homem, olha lá,
Continuar lendo#tbt
voltando para casa no Natal, de Adília Belotti
A casa é o colo da nossa alma. É para lá que a gente volta. É para lá que deve estar indo agora mesmo o espírito de Natal […]
Continuar lendoViva o Dia dos Mortos!
E dos santinhos miúdos! por Adília Belotti
A gente herda muitas coisas e nem sempre sabe o que fazer com as heranças que recebe […]
Continuar lendoOrganolépticos,
por Adília Belotti
Me conta
O quê?
Qualquer história louca
A velha no vento,
por Adília Belotti
Na manhã seguinte, algum vizinho mais atento viu a velha sentada imóvel no telhado. Avisou os filhos.
Continuar lendoOs Odingás,
por Adília Belotti
Os Odingás eram o casal mais velho da tribo. Na verdade, ninguém nunca, nem nas tribos vizinhas, tinha ouvido falar de gente tão velha! Eram
Continuar lendoMeu amante imaginário,
por Adília Belotti
Tenho um amante imaginário, Saul. Não faço ideia da razão do nome bíblico, mas Saul, de fato, bem poderia ser um homem do deserto, com
Continuar lendo