No tempo em que eu abraçava
nossos abraços jubilavam minutos
alongavam serenos
auroras
as mil e milhas viagens das brisas
sopros verdes das matas
os sagrados sentidos da vida querendo ser
Pousavam anos depois
Alguns ainda suspiram no meu para sempre
e me envolvem até este hoje
a mim mar e movem
aqui
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LUIZ SAMPAIO – “Sou as palavras que sou. Cresci entre leitores e livros. Aos nove anos ganhei um diário encadernado em azul, com a palavra “Pensamentos”. Ali copiei poemas e me dediquei a grafar os sentimentos que me afligiam. Nunca mais parei. Estudei literatura, sonhando-me poeta. Sigo vivo e ativo na sonora companhia das minhas palavras. Minha canoa do amor não se espatifou no cotidiano.”
Luis, que saudades maravilhosas as suas! Leio com um sorriso nos lábios, o coração agradecido e imensas saudades de nem sei o quê.
Luis, o que foi que te acometeu para deixar que a companhia das suas palavras deixassem de ser a do
fifties também!?
Seus textos poesia são cristalinos. Repletos de amor e saudade , juntadas em sentimento e entendimento.
Quem sabe v. muda de ideia um dia e recomeça.
Nao guarde para si o que uma vez posto no papel nao
mais lhe pertence!
Foi bom conhecê-lo escritor.