O cozinheiro bom não se preocupa com modismos, com ingredientes esquisitos, com formas estranhas em pratos psicodélicos. Não quer ser “chef”. É só um c.o.z.i.n.h.e.i.r.o!
O cozinheiro cozinha para alguém. Sempre!
O verdadeiro cozinheiro não teme suas origens, nem se mete na origem dos outros. Mas mistura tudo sem medo.
O cozinheiro estraçalha galinha, peixe, porco, boi e mergulha tudo no mais suave molho. Às vezes coloca até umas batatas.
De alegrias, nada sabe o cozinheiro. Ele só trabalha. Transpira na boca do fogão, tem câimbras nas pernas que nunca se sentam. Sorri ao ver a panela fumegante exalando o cheiro de um amor estranho por quem não conhece e que espera ser feliz da primeira à última garfada.
Mas pode ser que alguém não goste.
Escrever é como cozinhar.
Que comida deliciosa !!!
Obrigada Eder. Bom apetite!
Ah, Zulmara…eu fico esperando suas crônicas, igual menino na frente do forno à espera do bolo de chocolate.
Estava te lendo e lembrando do filme “Como água para chocolate” essa doação do cozinhar para alguém. Eu gosto de cozinhar, mas preciso aprender a não querer que todos gostem do que eu faço. E’ isso que me prende muitas vezes na escrita. E concordo totalmente com você sobre essa nova moda na culinária. E’ como ler as orelhas do livro e achar que já entendeu tudo. Beijos
Sim Lilian.. escrever e cozinhar. Parece fácil, né?
É como escrever. Nos alimenta. Beijos
Oi Regina. Ler e escrever é tão bom… Mas as pernas doem, né?