Quanta derivada
Com seus amores
Cabe apaixonada
No amor integral?
Cabe tudo e nada
Responde integral
Com sua amada
O amor da gente
É amor sem igual
E de tão diferente
É amor diferencial
Triângulo amoroso
Sendo amor dominante
Num amoroso triângulo
Não importa no instante
Que amor da hipotenusa
É sublime ao quadrado
Sendo ângulo retângulo
Com equilátero ao lado
O triângulo tem três lados
Mas o vértice apenas dois
Porém esses bem-amados
Que amam antes e depois
Num só ponto encontrados
Com traços tão cruzados
Se amam entrelaçados
No seio da matemática
Houve entrevero um dia
Quando dizia a aritmética
De números só ela fazia
Contas de notória métrica
E ali muito amor havia
Mas a álgebra retrucou
E a discussão encerrou
Dizendo tudo conseguia
Com letras que produzia
Calculando em harmonia
Todo o amor que sentia
Caro Eder, sua incursão poética pela Matemática merece saudações logarítmicas. Suspeito até que o reino vizinho da Estatística já deve estar sendo invadido por suas inspiradas conjecturas.