À “Negrinha”, de Monteiro Lobato
Tua brancura
Como de flores
Nesta alvura
Exala odores
E cores reflete
Da pele pura
Que te reveste
De candura
Mas tua pele escura
Absorve as cores
E nesta labuta
Emana suores
Na dura luta
Da desventura
Que te enluta
Preta, pobre e puta
Espetacular!
Obrigada
Exepcional, Éder! Preciso e pungente feito um dardo.
Gostei do texto curto e afiado que corta a carne como uma faca. Gostaria de poder dizer tanto com tão pouco!
Seco e poderoso.
Espetacular!